No universo de investimentos, o FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) vem ganhando cada vez mais destaque. Ainda que muitos investidores o considerem uma novidade, essa modalidade já existe desde 2001, e recentemente passou a ser acessível também para o investidor pessoa física. Neste artigo, vamos explorar em profundidade o que é um FIDC, como ele funciona, suas vantagens e cuidados essenciais antes de investir.
Ao longo dos últimos anos, com a modernização da regulação e o aumento da demanda por crédito fora dos grandes bancos, os FIDCs tornaram-se um importante instrumento de financiamento para empresas e uma alternativa atrativa de diversificação para investidores.
Um FIDC é um fundo que investe majoritariamente em direitos creditórios, ou seja, créditos originados de transações comerciais, financeiras, imobiliárias ou de serviços. Isso inclui, por exemplo, recebíveis de cartões, crédito consignado, financiamentos, duplicatas e até mesmo operações com empresas de marketplace.
O fundo atua como um “empacotador” de créditos. Ele compra uma carteira de recebíveis e distribui cotas aos investidores, que passam a ter direito a uma parcela dos retornos gerados por esses créditos. A estrutura costuma ser composta por cotas sênior (menos arriscadas) e júnior (mais arriscadas), o que permite modular os riscos para diferentes perfis.
A partir de 2023, com a nova regulação da CVM 175, o acesso dos investidores pessoas físicas a FIDCs foi facilitado. Antes restritos a investidores profissionais, hoje é possível aplicar com valores a partir de R$ 100 em plataformas digitais.
Ao mesmo tempo, empresas encontraram nos FIDCs uma forma eficiente e menos burocrática de financiar suas operações. Além disso, fintechs e marketplaces passaram a usar esse veículo para antecipar recebíveis, transformando os FIDCs em uma peça central do ecossistema de crédito moderno.
Apesar das vantagens, é essencial avaliar:
Antes de investir, é crucial:
Para as companhias, os FIDCs têm se mostrado ferramentas estratégicas. Além de baratear o custo do capital, permitem acesso ao mercado de capitais de forma mais eficiente. Empresas podem:
Cada vez mais, grandes corporações e fintechs estruturam seus próprios FIDCs, gerando alternativas para investidores e estabilidade para seus modelos de negócio.
O mercado de FIDC está em franca expansão. De R$ 430 bilhões em 2022, passou para mais de R$ 560 bilhões em meados de 2023. Com a entrada da pessoa física e a evolução das estruturas tecnológicas, esse número tende a crescer ainda mais.
Além disso, a regulação mais clara, o desenvolvimento de APIs, a digitalização das gestoras e a fiscalização mais rigorosa da CVM e da Ambima tornam esse um setor promissor para os próximos anos.
Investir em FIDCs representa uma forma sofisticada, diversificada e potencialmente lucrativa de alocar seu capital. Contudo, como em qualquer investimento, é fundamental entender o risco, estudar o produto e escolher bem seus parceiros.
Seja você um investidor em busca de rentabilidade estável ou uma empresa que busca captação inteligente, os FIDCs representam um caminho cada vez mais relevante no mercado financeiro brasileiro.
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